A Peixaria Capitano está atenta não só em entregar peixes e frutos do mar de qualidade para nossos clientes, mas também saúde e bem-estar em cada corte, produto e experiência que nossos parceiros têm com nossa rede. Cada família, pessoa e empresa que compartilha da paixão pelo mar conosco tem a tranquilidade e segurança de consumir uma proteína 100% natural, produzida sem adição de qualquer químico ou conservante, e que preserva todos os nutrientes e benefícios para a saúde típicos das proteínas de peixes e frutos do mar.
E, em se tratando de benefícios para a saúde, hoje vamos destacar um componente muito importante na alimentação e nutrição de cada pessoa: o ômega 3. Quando se fala em saúde, longevidade, prevenção de doenças cardiovasculares e preservação da função cerebral, o ômega 3 deixa de ser detalhe nutricional para virar variável estratégica de saúde. Revisões sistemáticas e diretrizes de entidades como a American Heart Association (AHA) vêm reforçando há décadas a associação entre maior consumo de peixes ricos em ômega 3 e menor risco de infarto, morte cardiovascular e acidente vascular cerebral (AVC), especialmente em populações de maior risco.
Do ponto de vista bioquímico, o grupo do ômega 3 inclui diferentes ácidos graxos. Entre eles, o ALA (ácido alfa-linolênico), presente principalmente em fontes vegetais como linhaça e chia, e os dois protagonistas dos estudos cardiometabólicos: EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosa-hexaenoico), encontrados em maior concentração em peixes e frutos do mar. Enquanto o ALA depende de uma conversão limitada no organismo humano, EPA e DHA chegam “prontos para uso”, sendo incorporados às membranas celulares, modulando inflamação, função endotelial e diversos mecanismos envolvidos na gênese das doenças cardiovasculares.Isso ajuda a explicar por que as principais diretrizes focam menos em cápsulas isoladas e mais em aumentar o consumo de peixes gordurosos ao longo da semana.
Do ponto de vista quantitativo, órgãos reguladores e painéis de especialistas convergem para uma faixa de ingestão diária de aproximadamente 250 a 500 mg de EPA + DHA para adultos, quando o objetivo é reduzir risco cardiovascular na população geral. Pareceres e relatórios como o da European Food Safety Authority (EFSA) consolidam essa faixa como referência para prevenção, ao mesmo tempo em que consideram seguros níveis de consumo significativamente maiores em contextos específicos.
A tradução prática disso, reforçada por entidades como a AHA, é cristalina: pelo menos duas porções semanais de peixe, preferencialmente peixes gordurosos ricos em EPA e DHA, com cerca de 85–100g de peixe cozido por porção – para referencial visual, algo próximo à palma da mão. Em termos de comportamento alimentar, portanto, o desafio não é calcular miligramas, mas criar o hábito de colocar o mar na mesa algumas vezes por semana.
Espécies como salmão, sardinha, cavalinha (mackerel), arenque e truta concentram quantidades muito superiores de EPA + DHA em comparação a peixes de carne branca extremamente magra (como a tilápia). Em média, 100g de salmão cozido podem fornecer entre 1,5g e mais de 2g de EPA + DHA; sardinhas e cavalinhas também apresentam teores elevados, frequentemente acima de 1g por porção, enquanto alguns tipos de atum, truta e arenque se situam em faixas igualmente robustas. Peixes brancos magros, como a tilápia, embora ótimos como fonte de proteína magra, baixa gordura total e excelente digestibilidade, oferecem quantidades bem menores de ômega 3 e, por isso, funcionam mais como complemento proteico do que como “motor principal” da estratégia de EPA/DHA.

Em qualquer unidade da Peixaria Capitano você encontra cortes de peixes e frutos do mar como lombos e postas de salmão, filés de sardinha e cortes de espécies de águas frias ou naturalmente mais gordurosas como os grandes protagonistas do consumo de ômega 3, enquanto tilápia, merluza e outros cortes brancos atuam como opções versáteis para o dia a dia.
Um consumidor que se organize de forma simples pode, por exemplo, reservar a quarta-feira para um filé de salmão Capitano assado com legumes, o sábado para uma sardinha Capitano na brasa e preencher outro dia útil com tilápia Capitano grelhada, compondo uma semana em que pelo menos duas refeições fornecem doses expressivas de EPA e DHA, enquanto outra reforça a oferta de proteína magra de alta qualidade. Essa rotina, quando repetida ao longo de meses e anos, aproxima o consumo real daquilo que estudos epidemiológicos e ensaios clínicos associam a menor incidência de eventos cardiovasculares.
A relação entre ômega 3 marinho e saúde do coração não é apenas teórica. Revisões sistemáticas e meta-análises de ensaios clínicos e grandes coortes observacionais mostram que populações que consomem mais peixes ricos em EPA e DHA apresentam taxas menores de morte cardiovascular e de eventos coronarianos, sobretudo quando esses peixes substituem fontes de gordura saturada e trans na dieta. Ainda que a magnitude absoluta do benefício oscile conforme o perfil de risco e o desenho dos estudos, o sentido da associação é consistente: mais peixe gorduroso, menos infarto – especialmente no contexto de um padrão alimentar globalmente saudável, à maneira de dietas inspiradas no modelo mediterrâneo. Para a Capitano, esse tipo de evidência não é apenas argumento de venda, mas base científica para educar o cliente sobre por que vale a pena pagar por qualidade, rastreabilidade e padronização em produtos do mar.
O peixe congelado de boa procedência ocupa um lugar especialmente interessante nesse cenário. Processos modernos de congelamento, quando conduzidos sob controle rigoroso de temperatura e tempo, mantêm a integridade de proteínas, vitaminas e, especialmente, dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, como o EPA e o DHA.
Na prática, um lombo de salmão Capitano adequadamente congelado e conservado, pode ser a proteína de pescado mais nutritiva, com a textura e aspecto mais conservados que outras proteínas convencionais apresentadas como “frescas” – e que muitas vezes são comercializadas fora dos períodos adequados de venda e sem informar ao consumidor as datas de produção e origem adequadas. Quando isso é combinado com cortes padronizados (lombos, postas, filés sem espinha, porções porcionadas) e comunicação clara sobre glaze, peso líquido e rastreabilidade, o consumidor passa a ter condições reais de transformar recomendação científica em hábito cotidiano.
E assim seguimos na busca de fazer da Capitano a referência nacional de fornecimento de peixes e frutos do mar para todos os lares e negócios do Brasil! E se quiser saber mais sobre a maior Rede de Peixarias e Franquias de Pescados do país, basta acompanhar os canais de divulgação da marca e ficar por dentro de todas as novidades.
Referências:
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